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Acontecimentos

Instalação do Distrito de Christiano Ottoni

            O Distrito de Christiano Ottoni foi criado pela Lei nº 556, de 30/08/1911, sendo à época parte do então Município de Queluz (atual Conselheiro Lafaiete). Abaixo apresentamos uma foto da instalação do então novo Distrito, onde podemos observar a presença de populares, autoridades e a Sociedade Musical Barão do Rio Branco, fundada em 11/02/1911.

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II Guerra Mundial

            Em 1939 teve início a II Guerra Mundial, que durou 6 anos; e em 1942 o Brasil declarou guerra à Alemanha. Daí, foram treinados os praças para combater na Europa; o Brasil enviou 20.334 para a Itália, dentre estes, 67 lafaietenses integraram a FEB – Força Expedicionária Brasileira. Entre eles estava também um cristianense, Antonio Agripino dos Santos, o Dunga, filho de Agripino dos Santos, morador do Bairro Pinheiros.

            Este rapaz foi lutar na Itália contra os alemães, fazendo parte do Regimento Tiradentes, de São João Del Rey, e conquistaram várias cidades, como: Camaiore, Monte Prano, Monte Castelo, Castelnuovo, Montese, Zoca, Collechio, Formoso, etc.

            Alguns meses após o término da guerra, que ocorreu em 03 de maio de 1945, retornava para Cristiano Otoni o Praça Dunga. Mesmo sendo um dia de meio de semana, foram recebê-lo na Estação Ferroviária várias pessoas. Ele chegou no trem que passava às 10:25 h, e foi recepcionado com banda de música e saudado pelo povo; foi um dia de festa.

            Além de Dunga, haviam mais dois cristianenses: Vicente Nogueira, filho do sr. Adolfo; e Manoel (também da mesma família). Eram primos do sr. José Baeta da Costa.

            Esta Guerra teve reflexo aqui em Cristiano Otoni, devido a presença de submarinos alemães na Costa do Brasil, onde diversos navios foram torpedeados; causando falta de trigo, sal, querosene, etc.

Enchente

               No princípio da década de 1940 aconteceu uma grande enchente, na qual foi derrubada uma parte da fábrica de queijo e manteiga. A ponte da hoje Rua Antonio José da Costa foi totalmente destruída e também a usina que fornecia luz e força para Cristiano Otoni e Caranaíba.

            Isto aconteceu no mês de março e a reconstrução só foi concluída em agosto do mesmo ano do acontecimento. A estréia da nova luz se deu no dia da celebração da Festa do Rosário, no mês de agosto. Aproveitando a festa, o povo vibrou, e em agradecimento fizeram suas orações pela conquista alcançada.

Revolução de 1930

               Na Revolução de 1930, as tropas debandaram aqui em Cristiano Otoni. Abandonaram armas: fuzis, metralhadoras e mosquetões. Ainda não tinha sido construída a estrada de rodagem que ligaria Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, então a estrada existente era de terra, mais apropriada para cavaleiros e carros de boi. Então, surgiram dois caminhões lotados de soldados, que vieram para recolher as armas que os outros soldados deixaram para trás. Aí, aconteceu um fato curioso e engraçado: a avó do Sr. Wincler estava com um tacho em um fogão improvisado no terreiro próximo à cozinha; ela estava fritando torresmo e chouriço, quando vieram os caminhões de soldados. Ela deixou tudo queimando e “deu no pé”. Quando voltou, tudo estava queimado.

JK em Cristiano Otoni

                Em 1958, passava em Cristiano Otoni o Presidente da República, Sr. Juscelino Kubitscheck (JK). A recepção foi na BR-3 (hoje BR-040), que estava no final de sua construção. O povo foi até lá para recebê-lo; teve banda de música e discurso feito pelo Sr. José Miguel do Nascimento, que era o nosso orador nestas ocasiões. O mais interessante é que JK cumprimentou praticamente todos os presentes: crianças, adultos e idosos. Algumas moças disseram que ficariam  pelo menos uma semana sem lavar as mãos; uma anciã disse que poderia morrer, pois pegou na mão do Sr. Presidente da República. A recepção na BR foi no ponto onde a mesma passa por trás da Matriz de Santo Antonio; nosso Pároco era Pe. Santos. Na fotografia, cedida pelo Sr. Osvaldo Bertoldo Pereira, vemos JK e Dr. Gabriel em cima de uma das máquinas – Dr. Gabriel era o chefe da empresa Andrade Gutierrez. A estrada foi inaugurada como BR-3, depois passou a se chamar BR-135, e depois BR-040.

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Entrega de Diplomas do MOBRAL

                No ano de 1973, como mostra a foto abaixo, houve, na comunidade de Olhos D’Água, uma entrega de Diplomas dos formandos do MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização. Estavam presentes várias autoridades: o Sr. Prefeito Manoel Messias de Souza Lima, o Sr. Vice-Prefeito Nesto Soares de Rezende e Vereadores, destacando o Sr. Caetano Tavares de Souza (Taninho). Podemos ver no palanque, de costas: Sr. Manoel Messias, Sr. Sebastião Henriques de Castro (Dão), a Professora Efigênia Soares Rezende e outras pessoas que receberam os diplomas. Entre eles: Anísio Tavares de Souza, Luiza (do Mundinho) e Geraldo Tavares de Souza (Pintinho), que foi um dos alunos da Profª Efigênia.

                Então o MOBRAL alfabetizou muitas pessoas naquela época. Somente no dia desta festa, em Olhos D’Água, foram diplomadas 60 pessoas. Destacamos que muitas pessoas auxiliaram o MOBRAL em Cristiano Otoni de forma voluntária, contribuindo para a melhoria de vida da comunidade.

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Passagem de Cristiano Machado em Cristiano Otoni

               Nas eleições presidenciais de 1950, Getúlio Vargas, Brigadeiro Eduardo Gomes e Cristiano Machado foram os candidatos. Na época a campanha era feita por trens de passageiros especiais que usavam as ferrovias existentes. Vindo de Belo Horizonte, um especial que conduzia o candidato Cristiano Machado e sua comitiva, através do Agente da Estação, a comunidade ficou sabendo que ele passaria, sem fazer parada, aqui em Cristiano Otoni.

               Mas aconteceu que o trem ficou retido aqui em Cristiano Otoni por mais de quarenta minutos; o povo, sabendo que no trem estava o Sr. Cristiano Machado, foi chegando na Estação, na expectativa de que ele poderia descer e dirigir algumas palavras ao povo de Cristiano Otoni, por ele ter o mesmo nome de nossa cidade (então povoado). Mas para a decepção do povo que aguardava ansiosamente, o Sr. Cristiano Machado, cercado de seguranças, ficou quietinho dentro do trem, com a janela totalmente fechada, e o povo não pôde sequer vê-lo.

               Cristiano Machado ignorou que Cristiano Otoni fazia parte do trajeto da ferrovia, e acabou perdendo a eleição para Getúlio Vargas.

Semana Alimentação Escolar - 1973

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 Em 1973, era realizado em São Caetano o encerramento da Semana de Alimentação na Escola Municipal “Tiradentes”, do Curso de Educação Integrada, com a presença de autoridades.

                    Podemos observar na foto, da esquerda para a direita: Sr. Nesto Soares de Rezende, Vice-Prefeito à época; Sra. Layla, esposa do Sr. Manoel Messias, então Prefeito do Município; Monsenhor Raul de Azeredo Coutinho, Pároco; Sr. Manoel Messias de Souza Lima, Prefeito; D. Zica, Professora, e outros. No canto direito da foto, está o Sr. Joel Gonçalves, Servidor da Prefeitura Municipal à época, também presente ao evento juntamente com outras autoridades.

Inauguração de Ponte em Maria Palmeira

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Em 1976 foi inaugurado o Grupo Escolar de Cabeça D’Anta, e, no mesmo dia, era também inaugurada a ponte de cimento sobre o córrego em Maria Palmeira, com a presença de autoridades, como por exemplo o Deputado Raul Bernardo, e o Monsenhor Raul de Azeredo Coutinho, que deu a Bênção para a inauguração da ponte.

               Observando a foto podemos identificar algumas das pessoas presentes: Sr. Antonio Rezende (pai do Vereador Márcio); Sr. Nesto Soares de Rezende, Prefeito à época; Sra. Luiza, esposa do Sr. Nesto; Mauro Luiz de Rezende (Maurinho); o Deputado Raul Bernardo; Sr. Arthur José da Silva, Vereador à época; Sr. Paulo Miguel; Monsenhor Raul; Sr. Hermógenes; Sgt Camilo; José Arcenes (filho do Sr. Arcenes); Sr. Milton da Silva, e Inês (filha do Sr. Calico).

               Foi um dia de festa em Cabeça D’Anta e Maria Palmeira, com duas importantes inaugurações.

Independência Administrativa da Câmara

               No início da década de 1980, o saudoso Vereador Américo Borges idealizou a independência administrativa e financeira da Câmara Municipal de Cristiano Otoni, o que daria maior autonomia à Casa e proporcionaria melhor desenvolvimento de suas atividades. Naquela ocasião, o então Vereador Wincler, foi o único a apoiá-lo; e durante o mandato de 1983 a 1988, sempre se levantava esta questão, mas nunca se conseguia efetivar este fato.

               Em 1993, baseando-nos nas idéias do Vereador Américo Borges, conseguiu-se finalmente realizar a independência desta Casa, oportunidade na qual o Sr. Wincler estava presidindo a mesma, encontrando apoio em todos os membros, especialmente no Vereador Carlos Ferreira Pinto.

            Hoje, graças a este importante fato, temos uma Câmara totalmente autônoma, independente, que conta com uma excelente estrutura administrativa, inclusive com veículo e prédio totalmente equipado, tudo adquirido com recursos do Legislativo. Destaque-se também as ótimas administrações dos presidentes que por aqui passaram após a independência da Câmara.

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